Your browser doesn't support javascript.
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 8 de 8
Filter
Add filters

Database
Document Type
Year range
1.
Hematology, Transfusion and Cell Therapy ; 44(Supplement 2):S196, 2022.
Article in English | EMBASE | ID: covidwho-2179127

ABSTRACT

Objetivo: Descrever um caso com duas neoplasias concomitantes infiltrando medula ossea (MO), sendo uma delas hematologica e outra, TS. Material e metodos: Relato de caso por meio de coleta de dados de prontuario de paciente acompanhado no HAC. Resultados: Paciente 67 anos, masculino, tabagista (100 anos/maco), ex-etilista, historia de inalacao de tintas com benzeno (pintor de carros por 30 anos), com astenia e anemia ha 4 meses, associado a perda de 25kg. Procurou atendimento em marco/22 com diagnostico de COVID-19 e necessidade de internacao hospitalar. Evoluiu com bicitopenia sendo transferido ao HAC para investigacao. Ao exame fisico: ECOG 3. Hemograma: bicitopenia (Hb 5.8 mg/dL;plaquetas 40000/mm3;leucocitos 13000/mm3;69% blastos). TC: derrame pleural a direita;raros micronodulos pulmonares;enfisema pulmonar difuso acentuado com areas de fibrose associadas;linfonodomegalias mediastinais e hilares, lesoes osteoliticas esparsas. Mielograma: dispoese das tres linhagens, com 24% de celulas blasticas, alem de grumos de celulas nao-hematologicas (TS). Em Citometria de Fluxo (Euroflow): 16% de mieloblastos patologicos, expressando CD7, CD13, CD33, CD34, CD38, CD44, CD71, CD97, CD123. Citogenetica: 47,XY,+8. Nao foi realizada avaliacao molecular. Biopsia de MO: infiltracao macica da medula ossea por tumor solido. Imunohistoquimica com positividade para: CK7 e TTF-1 e negatividade para: CK20, PSA, PAX-8, CD10, CDX-2, GATA-3. Diagnostico final: infiltracao da MO por adenocarcinoma, favorecido sitio pulmonar, e em area residual, infiltracao por Leucemia mieloide aguda, com alteracao citogenetica associada a mielodisplasia (ELN 2022). Como tratava-se de idoso fragil, sem possibilidade de tratamento intensivo das doencas leucemica e oncologica, proposto tratamento paliativo exclusivo, com medidas de suporte. Paciente faleceu apos 2 meses do diagnostico. Discussao: A associacao de LMA com TS nao e rara. O risco de um paciente previamente tratado para TS desenvolver LMA pode ser ate 10 vezes maior que a populacao normal. Relatos de casos de TS recidivados em MO e LMA concomitantes foram descritos, com desfechos sombrios. Contudo, nao ha na literatura a descricao de LMA de novo com TS infiltrando MO concomitantes ao diagnostico. Estudo chines de 2020, analisou 12 casos de LMA associada a TS primario sincronicos, sendo: 3 etiologia pulmonar, 1 mama, 1 mola, e 7 com neoplasia de TGI. O intervalo de tempo mediano para o diagnostico das duas neoplasias foi de 4 meses. O tratamento da LMA foi realizado com quimioterapia (QT) de alta intensidade ou agente hipometilante. A sobrevida global mediana foi de 12.5 meses (porem somente 4/12 tinham TS avancado). Um estudo americano em 2009 analisou 5 pacientes com LMA e tumor de pulmao (2 com doenca avancada) sincronicos. Todos foram tratados com QT de alta intensidade, e a sobrevida media foi de 5 meses (3-21). Conclusao: Este e o primeiro relato de caso de LMA e TS metastatico infiltrando MO concomitantemente ao diagnostico. A LMA deve ser tratada prioritariamente por ser doenca altamente agressiva, levando-se em conta as condicoes clinicas do paciente, com avaliacao individual. E mesmo com tratamento intensivo, o prognostico e reservado. Copyright © 2022

2.
Hematology, Transfusion and Cell Therapy ; 44(Supplement 2):S171-S172, 2022.
Article in English | EMBASE | ID: covidwho-2179124

ABSTRACT

Introducao: A Leucemia Mieloide Aguda (LMA) e uma doenca agressiva, e em geral, de prognostico reservado. O tratamento com intuito curativo e realizado com altas doses de quimioterapia, seguido ou nao por transplante de medula ossea (TMO) alogenico. Porem, a recidiva ainda representa um desafio a ser superado, levando a busca de novas opcoes terapeuticas, como o inibidor de bcl-2, Venetoclax. Objetivo: Relatar o caso de um paciente jovem com LMA recidivada com resposta ao tratamento baseado em Venetoclax, seguido por TMO alogenico. Metodo: Levantamento de dados do prontuario e revisao da literatura. Relato do caso: VSV, sexo masculino, 21 anos, diagnosticado com LMA em 18/02/2020, mielograma com 60,4% blastos, com fenotipo CD45+ intermediario;CD34+;CD13+;CD33 parcial;CD64 parcial;HLA-DR parcial;MPO parcial e cariotipo 46, XY [20]. Sem possibilidade de avaliacao molecular da doenca. O paciente recebeu tratamento de inducao padrao (D3A7) atingindo remissao completa apos um ciclo e seguindo com consolidacao com 3 ciclos de ARA-C 3g/m2 ate maio de 2020 (optou-se por nao realizar o 4ciclo devido a pandemia por COVID19). Apresentava doenca residual minima (DRM) negativa em reavaliacao medular de agosto de 2020, mantendo-se ate junho de 2021, quando apresentou recidiva com 33,8% de blastos em imunofenotipagem de reavaliacao. Internado em julho de 2021 para QT de resgate com FLAG, evoluiu com choque septico e insuficiencia respiratoria, sendo necessario suporte em unidade de terapia intensiva. Apos recuperacao clinica, obteve novamente DRM negativa, sendo encaminhado para TMO alogenico aparentado (irma "full match"). Entretanto, enquanto aguardava o transplante, apresentou nova recidiva (IF com 5,4% de blastos), sendo optado por tratamento com Venetoclax + Azacitidina, com reducao de DRM para 1,5%. Recebeu o segundo ciclo de Venetoclax combinado com citarabina, devido a indisponibilidade da Azacitidina, seguido por DRM negativa. O paciente foi submetido ao TMO alogenico em 31/03/22, com avaliacao medular no D+60 com quimerismo de 100%, mantendo DRM negativa no D+120. Discussao: O uso do inibidor de BCL-2 (Venetoclax), em combinacao com agentes hipometilantes ou doses baixas de citarabina, foi aprovado para pacientes recem-diagnosticados com LMA inelegiveis para quimioterapia intensiva, revolucionando o tratamento da doenca. Publicacoes recentes vem demonstrando novos beneficios dessa associacao, tanto previamente ao TMO (em primeira linha ou com doenca recidivada), como na terapia de resgate para recidiva pos-TMO. Tambem tendo sido evidenciado sucesso terapeutico em faixas etarias menores (incluindo criancas). Esses novos estudos motivaram o uso de terapia baseada em venetoclax nesse paciente jovem, com doenca recidivada, conseguindo atingir e manter DRM negativa. Conclusao: O caso relatado demonstra eficacia do Venetoclax (em combinacao com hipometilante ou citarabina) em promover remissao profunda da doenca, tornando o paciente habil para o transplante e aumentando a probabilidade de sobrevida a longo prazo. Copyright © 2022

3.
Hematology, Transfusion and Cell Therapy ; 43:S178, 2021.
Article in Portuguese | EMBASE | ID: covidwho-1859606

ABSTRACT

Introdução: O sarcoma mieloide tem incidência variável. Um caso de sarcoma mieloide (SM) em paciente com leucemia mieloide aguda (LMA) em tratamento com doença residual mínima (DRM) negativa será apresentado abaixo, já que preocupa as equipes médicas e se torna desafiador. Relato de caso: Paciente feminina, 21 anos, previamente hígida, queixa de astenia e dor de garganta. Procurou atendimento com 2 dias de evolução, sendo afastada infecção por SARS-CoV-2 e liberada com antibióticos. Cinco dias após houve piora dos sintomas, com astenia e surgimento de linfonodomegalias cervicais. Retornou para atendimento e laboratoriais mostraram: Hb 8,2, Ht 25,2, VCM 93, Leucócitos 90.230, blastos 88%, neutrófilos 1%, eosinófilos 1%, linfócitos 10%, plaquetas 64.000. Internada, foi submetida a análise de medula óssea (MO) que evidenciou infiltração na totalidade por blastos;imunofenotipagem (IFT) indicou LMA com diferenciação monocítica;cariótipo com trissomia do 8. Após citorredução com hidroxiureia, foi submetida a indução com Ara-C e idarrubicina (7+3), apresentando remissão morfológica em 14 dias. Seguiu esquema de consolidação com altas doses de citarabina, com DRM negativa antes do segundo ciclo. Às vésperas da terceira consolidação chega com inúmeras lesões nodulares violáceas. Biópsia da lesão gera imunohistoquímica (IHQ) compatível com sarcoma mieloide com os marcadores: mieloperoxidase, CD68 (KP1), CD33, CD34, CD4 e CD3 positivos e CD20 negativo. Com medula e sangue periférico (SP) negativos, optado por realizar mitoxantrona, etoposide e citarabina, levando a remissão da doença. Discussão e conclusão: De incidência não estabelecida, chegando até 30% de todos os casos de LMA, o SM, conforme a OMS, carecteriza-se pela massa tumoral extramedular formada por blastos mieloides com ou sem maturação. Mas incidente a partir das LMA com diferenciação monocítica, o prognóstico é incerto já que os estudos mostram de desfechos inferiores de sobrevida e tempo livre de doença até não haver mudanças entre as variáveis quando comparados com os desfechos da LMA. O SM possui uma variedade de apresentações: SM sem evidência de leucemia em SP ou MO, SM concomitante a LMA, SM associado a síndrome mielodisplásica, mieloprolifaração ou leucemia mieloide crônica e SM com LMA em remissão. Sendo a pele o principal órgão acometido a migração das células blásticas ainda não é bem compreendida, mas se evidencia relação com a expressão de CD11b, CD56 e da proteína CXCR4 mais frequente nos blastos mielomonocíticos. O diagnóstico deve ser realizado através de biópsia da lesão seguido de IHQ que inclua os marcadores CD33, CD117, MPO, CD34, CD43, CD68 (KP1), CD3, geralmente positivos. Dessa forma pode-se realizar diagnóstico diferencial com outras lesões de pele, principalmente com neoplasia de células dendríticas plasmocitoides blásticas. No estadiamento se fazem importantes os exames de imagem, preferencialmente, PET-CT, e a análise da MO, já que esta última será o critério avaliado para realização do transplante de medula óssea. O tratamento varia de acordo com a concomitância com outras neoplasias hematológicas mas, de maneira geral, os protocolos que incluem Ara-C oferecem remissão completa das lesões de pele. Diante disso, ressalta-se a importância de realizar um bom diagnóstico de forma e conhecer a patologia de forma a tranquilizar a equipe médica em relação aos desfechos.

4.
Hematology, Transfusion and Cell Therapy ; 43:S175-S176, 2021.
Article in Portuguese | EMBASE | ID: covidwho-1859605

ABSTRACT

Introdução: Leucemia cutânea é caracterizada pela infiltração por leucócitos neoplásicos na pele. As formas mais comuns de leucemia que acometem a pele são Leucemia linfocítica crônica (LLC) e Leucemia mielóide aguda (LMA), dentre essas com morfologia monocítica ou mielomonocítica. Geralmente, o acometimento cutâneo é indicativo de doença avançada. Relato: Paciente masculino, 62 anos, sem comorbidades ou uso de medicações. Encaminhado da UPA para emergência do HCPA referindo astenia progressiva, perda ponderal de 12 kg há 2 meses com surgimento de “equimoses” em membros inferiores há 3 semanas, febre e secreção nasal recorrente. Ao exame: mau estado geral, desidratado, extremidades frias. Sinais vitais com taquicardia leve (FC 110) demais estáveis. Exames externos: Hb 5,8 g/dL, VCM 102, RDW 18,8%, leucócitos totais 11080/uL com diferencial de neutrófilos 665 /uL, monócitos 6759/uL, plaquetas 35.000/uL. Recebeu suporte transfusional após exames admissionais: Hb 3,7, plaquetas 26.000, demais sem alterações significativas. Exames de investigação: tomografia compatível com rinossinusite fúngica invasiva. Iniciado voriconazol empírico e realizada turbinectomia, etmoidectomia anterior, uncinectomia e antrostomia maxilar. Realizou medulograma com celularidade diminuída nas três séries com 4% de blastos e 60,5% de monócitos atípicos, sugestivo de Leucemia Mielomonocítica Crônica e imunofenotipagem compatível com LMA de comprometimento da linhagem monocítica (43,7% de células monocíticas com expressão de HLADR, CD64 forte, CD33 forte e coexpressão de CD56). Lesões de pele avaliadas pela dermatologia: máculas e manchas purpúricas e confluentes em coxas e pernas, com descamação. Lesões semelhantes de aspecto residual em abdome e membros superiores. Pápulas com brilho perolado em face, com telangiectasias a dermatoscopia. Biópsia de pele com punch de 4 mm teve o resultado do anatomopatológico de infiltrado mononuclear intersticial discreto com células maduras incluindo plasmócitos e células de tamanho médio e padrão imaturo e a imunohistoquímica demonstrou infiltração dérmica por células imaturas de perfil mielomonocítico, compatível com sarcoma mielóide. Devido a infecção fúngica invasiva foi optado por não iniciar quimioterapia até sua resolução. Paciente apresentou piora do padrão ventilatório no dia 05/07 tendo PCR para SARS-CoV-2 positivo, sendo transferido a UTI e evoluindo a óbito por complicações do quadro pulmonar. Discussão: A leucemia de apresentação cutânea é rara e na LMA está presente em 13% dos casos. As formas de apresentação mais comuns são pápulas e nódulos (60%) e em casos mais raros ocorre eritema, eritrodermia ou úlceras. A lesão do paciente era atípica e inicialmente foi avaliada como equimose, o que corrobora a importância de diagnósticos diferenciais de lesões cutâneas. O tratamento se dá através de protocolos guiados para a leucemia de base com quimioterápico sistêmico agressivo, que no caso do nosso paciente seria o protocolo 7+3. Em alguns casos, pode-se realizar radioterapia, porém ela é mais usada no tratamento de casos refratários ou paliativos. Leucemia cutânea geralmente tem o prognóstico desfavorável e o follow-up de dois anos dos pacientes com LMA demonstrou 6% de taxa de sobrevivência para casos com acometimento cutâneo versus 30% sem tal apresentação.

5.
Modern Pathology ; 35(SUPPL 2):969-970, 2022.
Article in English | EMBASE | ID: covidwho-1857373

ABSTRACT

Background: Since the first case of COVID19 infection in 2019, this RNA virus has led an unprecedented pandemic that infected more than 232 million people. Although the disease is studied extensively, much remains poorly understood. Here, we performed the first correlation study on the peripheral blood morphology and immunophenotype of the white blood cells (WBCs) from COVID19 patients. Design: A total of 52 samples from COVID19 patients and 15 blood samples as control group were analyzed. COVID19 patients were divided into two groups based on clinical severity, severe (respiratory failure) or non-severe (hospitalized but stable). The controls were the patients with negative COVID19 results by PCR and antibody tests. The WBC morphology was examined either by blood smear review or via CellaVision DM analyzer captured images. Navios flow cytometer and Beckman Kaluza C software were used for immunophenotype analysis. Two-tailed T-test was performed on the COVID19 groups and the control group Results: Almost all COVID19 patients showed marked neutrophilia and lymphopenia on the CBC tests. Morphologically, the neutrophils showed irregularities like hypogranulation, toxic granules and pseudo Pelger-Huet anomaly (Fig 1A). In severe COIVD19 group, there was an increase in neutrophils with immatures phenotypes, showing CD33 positivity while CD10, CD13 and CD16 negative (Fig 1B). Conversely, the CD10(+) mature neutrophils aberrantly expressed CD56 (Fig 1B). The percentage of CD56(+) neutrophils was significantly higher in both COVID19 groups, suggesting a stronger cellular adhesion and interaction. The monocytes from the COVID19 patients had increased cytoplasm with cytoplasmic protrusion and vacuolization (Fig 2A). Phenotypically they were positive for CD13, CD33, CD38 and HLA-DR. The lymphocytes were also atypical, including increased cytoplasm with large granules and vacuoles. Phenotypically, they are activated, expressing CD38, HLA-DR, and mainly α/β subtype. Giant platelets with cytoplasmic vacuoles and projections were easily seen. Platelet aggregations were observed (Fig 2B). These platelets were CD45(-) and expressed CD61 at lower-than-normal intensity, while expressing increased CD42b intensity when compared to the control group on a log scale. Conclusions: Despite being a small study, we were able to correlate the morphologic and phenotypic alterations of the WBCs in COVID19 patients. As such, this helped to explain some of the clinical hematologic manifestation of the disease. (Figure Presented).

6.
Indian Journal of Hematology and Blood Transfusion ; 37(SUPPL 1):S22-S23, 2021.
Article in English | EMBASE | ID: covidwho-1634561

ABSTRACT

Introduction: Acute lymphoblastic leukemia in adults represent amajor therapeutic challenge even in modern era. Constantly evolvinggenomics has led to a better risk stratification and prognostication.Aims &Objectives: Here we present a novel mutation in calreticulingene in a patient with Precursor B lineage Acute lymphoblasticleukemia.Materials &Methods: A 19 year old boy presented with fever,jaundice and pancytopenia. Initial investigation revealed a hemoglobin of 5.8 g/dl with a total leukocyte count of 700 cells/mm3 andplatelet count of 11,000/mm3. Differential count showed 95% lymphocytes and 5% neutrophils and no blasts with mildanisopoikilocytosis on PBF. Bone marrow biopsy demonstartedreduction granulocytic and erythroid lineage with adequatemegakaryocytes and occasional collections of immature appearingcells, whose charcter was not able to be definitely ascertained. PETCT showed FDG avid lymph nodes on both sides of diaphragm, withPET guided biopsy was suggestive of non specific lymphocyticinflammatory infiltrate. A diagnosis of hemophagocytic lymphohistiocytosis (HLH) was made according to HLH 2004 criteria (Fever,cytopenias, hypertriglyceridemia, splenomegaly and elevated serumferritin levels). However workup for primary HLH and primaryimmune deficiencies were negative.Clinical exome sequencing forprim was postive for mvk transcript (c.808G >A). He was treatedwith IVIG and short course steroids. Repeat bone marrow was normocellular with mild erythroid prominence and adequaterepresentation of granulocytic and megakaryocytic lineage elements.He was under regular follow up thereafter.Result: He developed mild Covid illness a month after discharge. Amonth after recovery from illness, he presented with easy fatiguabilityand pancytopenia (Hb: 7.1 g/dl, TLC: 900 cells/mm3 and Plateletcount: 1.46 lakhs) with presence of occasional blast in PBF. Repeatbone marrow was markedly hypercellular with 76% blast.Megakaryocytes were relatively preserved. On flow cytometry, blastswere positive for CD 10, CD 19, CD 20, cyto CD 79a, CytoCD22, CD34, CD 45, HLA DR and TDT and negative for MPO CD 2 CD 3 CD13 aand CD 33 consistent with Precursor B Lineage acute lymphoblastic leukemia. Multiplex RT-PCR for recurrent geneticabnormalities (ALL) were negative. A never reported CALR (TYPE1) mutation was found in this patient. CALR plays an important rolein cell proliferation, apoptosis and immune responses. Patient wastreated with modified BFM regimen and Rituximab, attained CR postinduction and currently in consolidation phase of therapy.Conclusions: CALR mutation has never been reported before in acase of acute lymphoblastic leukemia. Long term follow up of patient is required to conclude whether the novel mutation has prognostic andtherapeutic implications.

7.
Indian Journal of Hematology and Blood Transfusion ; 37(SUPPL 1):S33, 2021.
Article in English | EMBASE | ID: covidwho-1636390

ABSTRACT

Introduction: Acute Myeloid Leukaemia (AML) is one of the mostcommon haematological malignancies in adults. Molecular mutationsin AML are major determinants of the patient's response to therapyand outcomes. Nucleophosmin 1 (NPM1) confers a good prognosiswhile fms-like tyrosine kinase-3 gene (FLT3-ITD) is associated witha poor prognosis.Aims &Objectives: To study the prognostic molecular markers andcytogenetics of all newly diagnosed and de novo AML cases andassess the impact of the same on treatment outcome.Materials &Methods: 23 patients with newly diagnosed (adult andpaediatric) de novo AML from Jan 2021 to Aug 2021 at GauhatiMedical College, Guwahati were included in this study. We analysedthe bone marrow aspirates, clinical significance of NPM1, CEBPA,FLT3 (by real time PCR) with disease progression. Cytogenetics bykaryotyping and immunophenotypic parameters were also documented and corelated with disease progression.Result: There were (12/23)52.2% males and (11/23)47.8% female. 2patients (8.7%) were positive for FLT3 and 4(17.4%) were positivefor NPM1. (7/23)30.4% patients had t(8,21) of which 3 had normalkaryotype while 2 patients (8.7%) had turner's genotype(45,X). 4patients (17.4%) expired while receiving Induction chemotherapy, ofwhich one had 45,X,t(8,21)genotype, one had NPM1 mutation andone expired during 3 rd cycle of consolidation due to covid 19pneumonia. 6(26.1%) patients had treatment failure following intensive induction therapy of which 2 had t(8,21) with normalkaryotype(40%) and one had NPM1 mutation with wildtype FLT3.All patients with NPM1 mutation were negative for CD34 andHLADR. All patients with NPM1 and FLT3 uniformly expressed CD33.Conclusions: 3/6 patients had failure of induction in spite of havingstandard risk cytogenetics. So, next generation sequencing (NGS) iswarranted upfront for all diagnosed AML cases. It should now beincorporated as a standard of care in the management of AML. Onepatient with turner's genotype and t(8,21) expired during inductiontherapy, hence, prognostic significance of 45,X needs to be furthervalidated in AML.

8.
Blood ; 138:2286, 2021.
Article in English | EMBASE | ID: covidwho-1582382

ABSTRACT

Introduction: Patients with hematological malignancies and concomitant SARS-CoV-2 infection suffer from a more severe course of their infection than patients without underlying concomitant disease. Similar observations have been made for concomitant influenza infections. The aim of this retrospective study is to compare the clinical courses of COVID-19 and seasonal influenza in patients with hematological malignancies. Methods: In this retrospective, single center analysis all patients with hematological malignancies aged 18 years and older were included with a laboratory confirmed SARS-CoV-2 or influenza A or B infection who were admitted or were already under treatment at the Department of Oncology and Hematology or at the Department of Stem Cell Transplantation at the University Medical Center Hamburg-Eppendorf, Germany, between January 2012 and January 2021. Primary and secondary endpoints of this study are the rate of acute respiratory distress syndrome (ARDS) and virus-associated 30- and 90-day mortalities. The retrospective data collection was performed in accordance with local legal requirements and was reviewed and approved by the Ethics Committee of the Medical Council of Hamburg. Results: A total of 79 patients were included in this study. 29 patients had laboratory confirmed SARS-CoV-2 infection and 50 patients had influenza A or B infection. 69% in the COVID-19 group and 68% in the influenza group were male. Median age in the COVID-19 group were 59 years vs 58.5 years in the influenza group. Distribution of hematological malignancies in the COVID-19 group was as follows: 59% had acute leukemia (AL), 24% malignant lymphoma, 14% multiple myeloma (MM) and 3% myelodysplastic syndrome (MDS). 89% of the patients with concomitant SARS-CoV-2 diagnosis were currently under treatment with chemotherapy, CD20 or CD38 antibody-therapy, underwent allogeneic stem cell transplantation (SCT) or received CAR-T-cells shortly before (< 2 months) or during SARS-CoV-2 positivity. In the influenza group, 60% had AL, 8% lymphoma, 24% MM and 8% MDS or myeloproliferative neoplasm. 84% of these patients were under treatment with chemotherapy, CD33-, CD38- or SLAMF7-directed antibodies or underwent allogeneic SCT shortly before or during infection with seasonal influenza. At the time of infection, 41% of all SARS-CoV-2 positive patients were in refractory or relapsed setting compared to 42% in the influenza group whereas 28% in the COVID-19 and 36% in the influenza cohort were in complete remission. At the time of SARS-CoV-2 detection 38% of patients had grade IV neutropenia (defined as neutrophil count <0.5 x 10 9/L) with a median duration of 3.5 days which is comparable to 33% of patients and a median neutropenia duration of three days in the influenza group. The incidence of ARDS was significantly higher in the COVID-19 group compared to the influenza group (48% vs. 14%, p = 0.001). Furthermore, virus infection related 30-day and 90-day mortality was significantly higher in the COVID-19 group (28% vs. 8%, p = 0.026 and 41% vs. 12%, p = 0.005). In the COVID-19 group, a duration of aplasia ≥ 7 days had no negative impact on 90-day mortality or development of an ARDS (p = 0.599 and 0.982 respectively) whereas in the patients infected with influenza A or B, an aplasia ≥ 7 days had a negative impact on 90-day mortality and development of ARDS (p < 0.001 each). Conclusion: Based on our results, we conclude that comparable to the general population, infections with SARS-CoV-2 result in a significantly higher rate of ARDS and a significantly higher 30- and 90-day mortality compared to influenza A or B infections in patients with underlying hematological malignancies. Disclosures: Weisel: Adaptive: Consultancy, Honoraria;Amgen: Consultancy, Honoraria, Research Funding;BMS: Consultancy, Honoraria;Celgene: Consultancy, Honoraria, Research Funding;Janssen: Consultancy, Honoraria, Research Funding;GSK: Consultancy, Honoraria;Karyopharm: Consultancy, Honoraria;Takeda: Consultancy, Honoraria;Sanofi: Consultancy, Honoraria, Resear h Funding. Bokemeyer: Gilead Sciences: Research Funding;Bayer Schering Pharma: Consultancy;Merck Serono: Consultancy, Other: Travel accomodation;AOK Health insurance: Consultancy;Alexion Pharmaceuticals: Research Funding;Agile Therapeutics: Research Funding;ADC Therapeutics: Research Funding;Abbvie: Research Funding;GSO: Consultancy;Lilly/ImClone: Consultancy;Amgen: Research Funding;Apellis Pharmaceuticals: Research Funding;Astellas: Research Funding;BerGenBio: Research Funding;Blueprint Medicine: Research Funding;Boehringer Ingelheim: Research Funding;Celgene: Research Funding;Daiichi Sankyo: Research Funding;Eisai: Research Funding;Gylcotope GmbH: Research Funding;GlaxoSmithKline: Research Funding;Inside: Research Funding;IO Biotech: Research Funding;Isofol Medical: Research Funding;Janssen-Cilag: Research Funding;Sanofi: Consultancy, Honoraria, Other: Travel accomodation;Merck KGaA: Honoraria;Roche: Honoraria, Research Funding;Merck Sharp Dohme: Consultancy, Honoraria;AstraZeneca: Honoraria, Research Funding;BMS: Honoraria, Other: Travel accomodation, Research Funding;Bayer: Honoraria, Research Funding;Karyopharm Therapeutics: Research Funding;Lilly: Research Funding;Millenium: Research Funding;MSD: Research Funding;Nektar: Research Funding;Rafael Pharmaceuticals: Research Funding;Springworks Therapeutics: Research Funding;Taiho Pharmaceutical: Research Funding;Pfizer: Other. Fiedler: Novartis: Honoraria;Pfizer: Consultancy, Honoraria, Research Funding;Daiichi Sanyko: Consultancy, Other: Meeting attendance, Preparation of information material;Stemline: Consultancy;Servier: Consultancy, Other: Meeting attendance, Preparation of information material;MorphoSys: Consultancy, Honoraria;Jazz: Consultancy, Honoraria, Other: Meeting attendance, Preparation of information material;Celgene: Consultancy, Honoraria;Ariad/Incyte: Honoraria;Amgen: Consultancy, Honoraria, Other: Meeting attendance, Preparation of information material, Patents & Royalties, Research Funding;Abbvie: Consultancy, Honoraria, Other: Meeting attendance, Preparation of information material. Modemann: Teva: Other: Travel accomodation;Novartis: Other: Travel accomodation;Jazz Pharmaceuticals: Other: Travel accomodation;Gilead: Other: Travel accomodation;Incyte: Other: Travel accomodation;Servier: Honoraria, Other: Travel accomodation;Pfizer: Other: Travel accomodation;Amgen: Other: Travel accomodation;Daiichi Sankyo: Research Funding;Abbvie: Honoraria, Other: Travel accomodation.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL